As vacinas contra o Influenza já começaram a ser dadas na rede pública de saúde somente para idosos e trabalhadores da área da saúde, o grupo foi priorizado devido ao novo Coronavirus. Com o passar dos dias outros grupos terão direito às doses e isso inclui pacientes com doenças crônicas.

Segundo dados do Ministério da Saúde serão realizadas mais duas fases para públicos diferentes, alcançando cerca de 67,6 milhões de pessoas em todo o País. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos, até o dia 22 de maio. O dia “D” de mobilização nacional para a vacinação acontece no dia 9 de maio (sábado).

A segunda fase da campanha começa no dia 16 de abril com objetivo de vacinar pacientes com doenças crônicas, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento.

“A doença crônica pode se descontrolar se o organismo estiver com alguma infecção, por isso é tão importante tomar a vacina contra a gripe Influenza (comum) e a H1N1 para evitar que as doenças crônicas saiam do controle.”, explicou a médica da Vale Infusões Dra. Fabiana de Faria Alves.

De acordo com a médica não é necessário interromper o uso de nenhuma medicação e quem usa medicamentos biológicos, imunossupressores e corticoide deve se vacinar. “A vacina é vírus morto e inativado portanto pode ser tomada por todos.”, conclui a Dra.

Siga as recomendações de prevenção do novo Coronavírus e compareça no posto de vacinação mais próximo. Leve os seguintes documentos: Caderneta de vacinas, receita dos medicamentos que está utilizando (que comprovam o seu estado de imunossupressão) ou relatório médico (caso o tenha).

CASOS DE INFLUENZA NO BRASIL
O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 163 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do País e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.
Em 2020, até a Semana Epidemiológica 11 (14 de março), foram registrados 165 casos e 13 óbitos por Influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por Influenza B e 16 casos e 2 óbitos por Influenza A (H3N2). O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de H1N1, com 42 casos e 2 óbitos. Em seguida, estão a Bahia (40 casos e 3 óbitos) e o Paraná (20 casos e 5 óbitos). No ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.

*Fonte: www.saude.gov.br

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